Parto

Quero um parto normal, mas não tenho apoio do companheiro ou da família.

Por 28 de julho de 2014Sem comentários

Lutar pelo direito de parir dignamente no país das cesáreas e das intervenções violentas, desnecessárias e que são adotadas como protocolo de rotina nas instituições publicas e privadas Brasil a fora, é apenas o primeiro exercício de autonomia da maternidade que logo você terá que exercer.

Sair do confortável e cômodo papel de filha ou esposa (mulher sensível e que necessita de proteção e que, portanto, precisa que tomem decisão por si) para o papel de si mesma. Mulher madura, forte, decidida, que toma as decisões por si. O papel mais importante de sua vida.  O papel principal. Não o papel de figurante ou coadjuvante. Não  o papel de filha do fulano e da cilcana. Ou o papel de esposa do beltrano. Mas o papel de Fulana de Tal, que desempenha várias funções. Filha, mãe, esposa, profissional. Essa é a sua primeira grande chance de se despir das fantasias e desnudar-se frente à sociedade patriarcal onde a mulher sempre tem o papel secundário, terciário, n-ário.

 

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