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Meu bebê está chupando o dedo! E agora?

By 10 de setembro de 20123 Comments

 
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“Meu bebê está chupando o dedo. E agora? Deixo chupar o dedo, ou dou a chupeta? Estou sendo pressionada pela família para dar a chupeta, pois dizem que é muito mais fácil de tirar do bebê mais tarde”.
Recebo este tipo de questionamento frequentemente. Eu mesma passei por essa situação com meu filho Arthur. E conversando com amigas e profissionais da área, pude ficar com meu coração mais tranquilo para aceitar a sucção do dedo como algo natural, que vem desde o útero materno.
Uma amiga me disse: Gisele relaxa! É mais fácil consertar os dentes do que consertar a cabecinha do seu filho! É preferível arrumar os dentes do que ter que deixa-lo anos num psicologo pra resolver a fase oral!”. Dito isso, relaxei! risos.
Além disso li alguns artigos que reforçavam o que minha intuição já dizia.
Entenda porque, os bebês levam o dedinho à boca. Com vocês, a opinião de duas especialistas no assunto.
Por Cláudia Gondim, fonoaudióloga, membro IBFAN, consultora em Aleitamento Materno e coordenadora do método Canguru no hospital amigo da criança.
Todos os bebês mamíferos, amamentados ou não, colocam a mão na boca. Se observar  verá indiozinhos colocando a mão na boca, canadenses, alemãozinhos e todas outras crianças pelo mundo a fora…
Esta é uma fase normal e comum do desenvolvimento oral. A gengiva coça para que abaixe e a irrupção dos dentes ocorra. É ai que os dedinhos entram. Não há mordedor melhor tem textura é anatômico e na consistência e temperatura certa.
Acontece que quando o polegar entrar e toca a língua/céu da boca, ela se fechará e o reflexo de sucção é solicitado e acontecendo a sucção. Se o dedinho entrar reto irá para o fundo da boca e o reflexo de náusea será chamado. Se entrar “em gancho” com o dedinho dobrado a criança irá morder o próprio dedo.
Qdo vc observar o dedinho em forma de “legal” entrar, gire o dedinho e isso causará o reflexo de morder.
A chupeta nesta fase irá atrapalhar pois ela intensifica o reflexo de sucção. E o bebê está iniciando a movimentação mandibular e iniciará o mascado. Movimentos necessários que mais tarde irão ajudar no inicio das dietas.
Esta fase passa com a irrupção dos incisivos.
Curta seu bebê que está crescendo. Explique para as pessoas que estão à sua volta (que só querem te ajudar mas que muitas vezes nos deixam mesmo confusas) que a fase oral é muito importante o bebê, que percebe o mundo através da boca, e que esta coceirinha nas gengivas é muito prazerosa se deixarmos eles curtirem seus dedinhos.
Vale a pena ficar atenta que a sucção não entre e ele goste.
Com a irrupção dos dentes iniciará o mascado, inicio para a mastigação esta coceirinha passa e o desinteresse pelos dedinhos também!!
Além da opinião da Cláudia, fonoaudióloga também temos a opinião da Andréia, dentista.
Por Andréia Stankiewicz, dentista, odontopediatra e ortopedista dos maxilares (para ler o texto originalmente publicado no Facebook clique aqui)
(o texto é um pouco extenso, mas recomendo a leitura integral, é excelente e possui informações valiosas, vale a pena!)
Tudo o que acontece desde o útero, no momento do parto, nos primeiros anos de vida e também na infância, são determinantes na formação dos indivíduos. Por isso, estímulos fisiológicos nesse período são tão importantes para o desenvolvimento do bebê. E nossas escolhas, fundamentais (!) já que repercutirão diretamente sobre a vida de um novo ser.
Vou tentar explicar um pouco da diferença peito x dedo x chupeta, através de uma espécie de “parecer técnico”, embasada nas evidências da Ortopedia Funcional dos Maxilares, ok?
1. Dedo é natural; chupeta, não!
Chupar o dedo faz parte do processo de desenvolvimento do bebê. Muitos já o fazem desde o útero! É uma exploração inerente à fase oral (que vai até em torno de 1 ano e meio a 2 anos de vida). Com o tempo e a presença de outros estímulos (peito, alimentos, brinquedos, mordedores, engatinhar, andar, falar, etc…) o dedo vai sendo esquecido. Isso é o normal, não há motivos para preocupações! Tem fases que o bebê pode querer chupar mais mesmo, até a mão inteira, como, por exemplo, quando os dentinhos estão para nascer, pois a gengiva coça, dói, irrita. Mas passa! Já a chupeta é imposta pelos pais e não faz parte do desenvolvimento natural, tanto é que a maioria dos bebês demora a aceitar a dita cuja. A sucção feita com a chupeta é bem diferente da sucção normal feita no peito, pois os músculos são utilizados de forma diferente (ou seja, chupeta é uma academia de ginástica anti-natural).
 2. O dedo é mais anatômico do que a chupeta.
Tomando como padrão ouro de sucção infantil a amamentação, observa-se que ao sugar o dedo, este fica numa posição mais parecida dentro da boca com o bico do peito da mãe. Ele vai até o limite entre o palato duro e o palato mole, estimulando nesta região o desenvolvimento de um ponto neural chamado de “ponto de náusea” (aquele que “dispara” a ânsia de vômito). A língua também fica numa posição mais parecida com a da amamentação (mais anteriorizada). Já a chupeta não tem uma proctratibilidade tal qual o peito, e seu bico ou termina no meio da boca (no caso das chupetas normais) ou logo na entrada da cavidade oral (no caso das ortodônticas), atrás da região dos incisivos superiores; estimulando erroneamente aí a formação daquele ponto neural. Com a chupeta, a língua é “empurrada para trás” (na garganta), ficando numa posição mais posteriorizada, com a ponta baixa e o dorso elevado, ao contrário do que seria o normal. Tanto o dedo é mais fisiológico e anatômico, que não atrapalha a amamentação, enquanto que a introdução de bicos artificiais pode sim atrapalhar (a chamada “confusão de bicos”) ou ainda comprometer o ganho de peso, pois o bebê tende a solicitar menos o peito.
3. Hábitos de sucção não-nutritivos persistentes
Não importa se for o dedo, a chupeta, o lábio, a língua, o braço, um brinquedo, paninho, seja lá o que for… Os estragos são semelhantes: palato profundo e atrésico, queixo pequeno e retro-posicionado, base do nariz estreita, cantinho do olho “caído”, olheiras persistentes, perda do vedamento dos lábios, boca aberta, respiração bucal, língua baixa e flácida, alterações na rota de crescimento dos ossos da face, dentes tortos e mordida errada, falta de espaço, dificuldades para respirar, mastigar, engolir, falar, distúrbios do sono – ronco, apnéia, bruxismo, terror noturno… – problemas posturais da coluna (lordose, escoliose, “pé chato”), patologias respiratórias de repetição -rinite, bronquite/asma, sinusite, amigdalite, otite, gripes/resfriados frequentes -, etc. etc. etc. Daí vem o medo da maioria dos pais e profissionais quanto ao dedo, justificando que a chupeta é mais fácil de tirar. O que é um erro! A grande maioria dos bebês vai deixar de chupar o dedo naturalmente (como já foi explicado), até o final da fase oral se receber estímulos positivos: amamentação com boa-pega, em livre demanda, mamando até ficar satisfeito, exclusiva até pelo menos os 6 meses, desmame gradual e preferencialmente prolongando a amamentação nos primeiros anos de vida da criança (até 2 anos ou +); uma introdução de alimentos bacana, tanto na qualidade como na consistência; ter liberdade para explorar o ambiente, brincar, colocar coisas na boca…enfim, se o desenvolvimento estiver normal, é uma fase e passa! Caso isto não ocorra, é necessário avaliar o que aconteceu e intervir para que as coisas voltem ao seu curso natural. Profissionais de várias áreas podem ajudar (dentista, fono, psicólogo, pediatra…). Existe uma técnica chamada de Mamilo, utilizada por alguns dentistas ortopedistas capacitados, que é super legal e eficaz na remoção de qualquer hábito oral que se prolongue além do normal; e que atua não contra o hábito, mas a favor da biologia e da fisiologia da criança, consertando os estragos que houverem e ao mesmo tempo esgotando a necessidade neural de sucção que tenha ficado. A chupeta um dia será tirada pelos pais e, se a criança ainda não tiver esgotado essa necessidade neural até então, muito provavelmente substituirá por outro hábito (roer unha, arrancar “pelinha” do dedo, morder lápis/caneta…). No caso da chupeta, não é uma fase que passa, ela é dada pra depois ser “arbitrariamente” tirada (quando achamos que está “na hora”). E não existe uso racional, como muitos profissionais preconizam. Afinal, os pais não têm como saber a medida certa do quanto o bebê precisa sugar para se satisfazer, enquanto que o dedo, o bebê auto-gerencia (! rsrsrs). Ah, outra coisa: muitos dentistas falam que é só tirar a chupeta que o dentinho torto volta pro lugar. É verdade, mas o osso todo que “entortou” não volta! E no futuro faltará espaço para os dentes permanentes, além de outros problemas morfo-funcionais bem complicados.
4. Não é tudo culpa da genética!
Colocar a culpa dos dentes tortos e ossos mal-formados apenas na genética não reflete a realidade. Os fatores ambientais são fundamentais na manifestação de certas características. E por isso, as escolhas que fazemos pelos nossos filhos são tão importantes, inclusive a de oferecer ou não uma chupeta! Claro que existem biotipos mais suscetíveis aos hábitos e outros mais resistentes. Entretanto, se considerarmos que a função determina a forma, e a chupeta prejudica a função…isto quer dizer que a chupeta DEFORMA! (mais que o dedo que prejudica menos as funções). Vou tentar explicar melhor: vamos supor (uma estória, bem trágica, tá certo?) dois irmãos gêmeos: um deles caiu do berço quando era bebê e ficou paraplégico (toc, toc, toc, bate na madeira 3x! rsrsrs). Vocês concordam que, apesar da genética idêntica, o desenvolvimento entre os dois irmãos será bem diferente? Um terá as pernas atrofiadas e o outro não. Na boca acontece a mesma coisa! Ela atrofia por falta de uso, ou melhor, por funcionar errado, pela presença de estímulos neuro-motores patológicos que influenciarão diretamente o crescimento. A chupeta é um destes estímulos (junto com falta de amamentação ou o desmame precoce, uso de mamadeira ou copos de transição, respiração bucal, dieta macia e de má-qualidade, etc). Vocês sabiam que 80% do crescimento mandibular ocorre até os 6 anos de vida? E já repararam como a face e a boca do bebê crescem rapidamente no primeiro, segundo anos? Por isso que estímulos ruins neste período são tão “catastróficos”, digamos assim.
5. Todo mundo conhece alguém que chupou chupeta e tem dentes ótimos ou que ficou até com o dedo torto de tanto que chupou o dedo…
Bem, tudo é relativo. Infelizmente, são poucos os profissionais que sabem detectar precocemente uma mal-oclusão (isto é, antes dos 6-7 anos; lá por 2, 3 anos ou até menos). Muitas vezes os sinais são sutis e incipientes (os dentes até parecem normais), e passam despercebidos pela maioria dos pais e profissionais de saúde. Dificilmente uma criança “escapa ilesa” de um hábito de chupeta. O que pode acontecer são alguns raros casos de biotipos mais favoráveis nos quais os danos são menores. Por outro lado, é uma porcentagem muito pequena de crianças que “viciam” no dedo, e hoje existem formas eficazes e tranquilas de remover o hábito bem precocemente (lá por volta dos 2 anos), sem traumas. E a amamentação é a principal forma de prevenção! Ou seja, acho que deu pra entender a mensagem: o dedo é menos pior!!! Pode deixar o bebê chupar. É válido usar alguns recursos quando a criança está chupando o dedo como oferecer o peito, distrair a criança com alguma outra coisa, brincar, cantar, desviar a atenção…reforço negativo ( do tipo “tira o dedo da boca”, “é feio”, “é sujo”, “ai, que nojo”…) não é produtivo e pode servir até como forma da criança chamar a atenção dos pais. Nossa ansiedade com o dedo também pode ser percebida pela criança, estimulando ainda + o hábito. Agora, dar chupeta não é legal! Pode até parecer radicalismo, mas quem se dispõe a estudar a fundo como as chupetas funcionam, e lida profissionalmente (ou pessoalmente) no dia-a-dia com seus efeitos, não consegue defendê-las…nem um pouquinho! Ah, mamadeiras, idem! Mas aí, já é outra estória… O fato do bebê chupar dedo, embora seja super natural e normal, acabou virando um grande mito. Os pais/familiares muitas vezes têm medo de que o hábito persista e grande parte dos profissionais, inclusive das áreas médica e odontológica, acabam orientando equivocadamente sua substituição pela chupeta, causando uma série de (reais!) problemas no lugar do “problema” imaginário que é o seu bebê chupar dedo. Nessa fase (a fase oral, que vai até +/- uns 2 anos), o bebê leva tudo à boca, suas próprias mãozinhas, inclusive. Ele chupa o dedo pra se acalmar, pra “experimentar”, pra brincar, pra mostrar que quer mamar…Aqui em casa, por ex., quando RN, a Luiza, minha filhota de 1 aninho, quase nunca chorava pra mamar, ela só chupava os dedinhos e logo ganhava o peito! Era o seu jeitinho de mostrar que estava com fome. Depois, quando começa a nascer os dentinhos, as gengivas coçam, o bebê fica irritado e o dedinho passa a servir como um excelente recurso para aliviar o incômodo. No transcorrer do seu desenvolvimento, o bebê passa a ter outros estímulos e maneiras de se expressar, brincar, se acalmar… e o dedo vai sendo esquecido. Mas isso tudo só acontece se for bem estimulado. Como? Principalmente através da amamentação!!! Em livre demanda (mas LD de verdade, sem olhar relógio! afinal, quem melhor que o próprio bebê pra saber a hora que precisa mamar, seja por fome, vontade de sugar, estar no colo, se acalmar, dormir, etc.) E prolongada por tanto tempo quanto for a necessidade de cada criança (a OMS fala, até os 2 anos ou +). O desmame ideal seria um desmame espontâneo, gradual, natural. Algumas vezes, mesmo sem querer, a mãe acaba provocando um desmame precoce, por ex., com a introdução de chupetas e mamadeiras/copos de transição ou até mesmo realizando um desmame noturno que acaba diminuindo sua produção de leite e levando ao desmame completo. Então, dedo X chupeta? dedo. E VIVA O PEITO!
O que é a técnica do “Mamilo”?
Mamilo é uma técnica q foi desenvolvida por uma dentista muito especial, a Dra. Gabriela Dorothy de Carvalho (que inclusive é membro da WABA e faz um trabalho muito bonito com crianças respiradoras bucais e promovendo a amamentação), juntamente com sua equipe, formada por um grupo de profissionais do Núcleo de Estudos em Ortopedia dos Maxilares – Respirador Bucal, o NEOM-RB (www.neom-rb.com.br). Assim, não são todos os dentistas que conhecem ou executam essa técnica, mas ela vem sendo cada vez mais difundida. Ele é um acessório colocado nos aparelhos ortopédicos que, ao mesmo tempo que faz a correção dos estragos causados pelos hábitos deletérios de sucção, ajuda a criança a abandonar o hábito. É uma bolinha que, quando colocada no lugar certo (no ponto de sucção), faz com que a criança sugue o Mamilo até satisfazer completamente sua vontade, “estressando” o hábito. Gradualmente essa bolinha vai sendo desgastada até que a necessidade neural de sucção seja satisfeita. É eficaz na remoção de hábitos de sucção de dedo, chupeta, língua, lábio…
Em seu livro SOS Respirador Bucal, a Dra. Gabriela fala: “Sempre é possível obter uma resposta favorável do organismo quando nossos procedimentos clínicos ou aparatológicos não são direcionados contra a alteração presente, mas sim a favor da fisiologia, da biologia e da saúde.” Ou seja, o Mamilo não atua impedindo a sucção, e sim fazendo com que a criança esgote um possível déficit neural de sucção que tenha ficado, chupando o aparelhinho e aos poucos não sentindo mais essa vontade. Este aparelho pode ser usado a partir dos 2 anos ou tão logo a criança que esteja apresentando problemas por conta da sucção prolongada possa cooperar. E por que usar aparelho tão cedo? Porque alterações funcionais na respiração, mastigação, deglutição, fala prejudicam a saúde, a qualidade de vida e o desenvolvimento equilibrado da criança. Por isso é preciso intervir tão logo o problema seja identificado a fim de romper um ciclo que levará ao surgimento de outros problemas bem graves (respiratórios – as ites: rinites, bronquites, sinusites, otites, amigdalites…frequentes; fonoarticulatórios; dentários; de postura; de alimentação; pedagógicos/comportamentais – TDAH, ansiedade, entre outros; distúrbios do sono – bruxismo, terror noturno, xixi na cama em crianças grandes; etc…).
O Mamilo é feito em acrílico, o mesmo material utilizado para fazer os aparelhos dentários. Depois de polimerizado ele fica durinho. Pode ser confeccionado de 2 maneiras: em laboratório, onde é feito primeiro um molde da boquinha da criança e depois é feito o aparelho já com o Mamilo posicionado; ou então ele pode ser colocado depois que o aparelho já estiver adaptado na boca. A primeira forma é mais fácil de fazer e tem a vantagem de que o polimento fica melhor, ou seja, o Mamilo fica bem lisinho e super gostoso de chupar – parece uma balinha! hehehe. A segunda forma tem uma grande vantagem, ao meu ver, que é a de ficar numa posição ótima dentro da boca. É feito assim: qdo a “bolinha” já está quase pronta (endurecendo), a gente coloca ela no aparelho e pede pra criança chupar do jeitinho que ela está acostumada a fazer com o dedo/chupeta, etc. Dessa forma, o Mamilo fica bem anatômico e colocado exatamente no ponto de sucção, onde ela mais gosta de sugar.
O aparelho em si vai depender do tipo de problema da criança. Existem vários tipos de aparelhos ortopédicos mecânicos e funcionais e o Mamilo pode ser acoplado em qualquer um deles. Em geral, para crianças pequenas prefere-se um tipo de aparelhinho que fica fixo no céu da boca e que tem uma ação rápida (em torno de 3 meses de uso), com resultados muito satisfatórios, especialmente sobre o aspecto respiratório.
Ao contrário da maioria dos nossos colegas, nós observamos que chupar o dedo faz menos estragos sob o aspecto funcional do que os bicos artificiais. Isso porque enquanto suga o dedo, como na ordenha do peito, o padrão de respiração é nasal. E a respiração é primordial, pois comanda vários outros desdobramentos biológicos e estímulos neuro-musculares. Com os bicos artificiais perde-se o selamento labial e inicia um desequilíbrio/incoordenação nas válvulas vitais (nariz, boca, palato, epiglote). Mas nessa fase é possível intervir com 100% de eficácia, sem provocar traumas de nenhum tipo na criança, pois como eu expliquei, o Mamilo não impede a sucção, ele busca a satisfação neural completa para eliminar a necessidade do hábito naturalmente.
 
E então? Como você vai lidar com o dedinho na boca?
beijos
Gisele

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