Relatos de Parto

Relato de Parto Natural Hospitalar (na água) – Manuela e Alice

Por 8 de dezembro de 201112 Comentários

Depois de dois alarmes falsos, sempre à noite e em fins de semana, comecei a ter contrações assistindo TV no domingo à noite. Olhei pro meu marido e sorri, senti que era pra valer daquela vez. Continuamos assistindo TV despretensiosamente e ele foi marcando os tempos de cada contração. Depois de umas 6 ou 7 contrações, sempre com intervalos de 6 minutos, resolvemos ligar para nossas doulas.
Sim, tivemos duas doulas. Uma foi a Cris Balzano, com 14 anos de experiência, uma doula-quase-obstetriz, prestes a se formar, uma voz suave e o dom de transmitir paz e tranquilidade. A outra foi uma super amiga-doula, a Gisele Leal, que descobriu o mundo da humanização depois de duas cesáreas desnecessárias, teve um VBA2C (parto normal após 2 cesáreas) há pouco mais de um ano e se encantou tanto pelo assunto que virou doula e ativista logo depois. Ela me orientou durante toda minha gravidez e foi um apoio emocional importante. A combinação das duas não poderia ter sido melhor.
A Cris pediu para continuar monitorando e avisá-la da evolução dentro de uma hora, e a Gisele sugeriu tomar um banho quente para ver se as contrações espaçavam, o que indicaria um novo alarme falso. No caminho para o banheiro, que fica dois andares acima da sala de TV, vieram mais duas contrações. Elas foram apertando e no meio do banho quente, que era pra ajudar a espaçá-las, chegaram a vir a cada 2 minutos. Lembro da troca de olhares com meu marido, um pouco de frio na barriga e felicidade pela certeza que tinha chegado a hora.
Ele ligou de novo pra Cris, que resolveu ir lá pra casa me avaliar. Avisamos a Gi que o gato tinha subido no telhado, pra ela se preparar para vir. Mas foi sair do banho e os tempos entre contrações ficaram irregulares e o intervalo subiu para 10 minutos. Fiquei insegura, com um pingo de raiva e frustração, estava tão empolgada e parecia ser mais uma pegadinha! E a Cris e a Gi já estavam a caminho da nossa casa, tive vergonha de tirá-las da cama e de perto das suas famílias em pleno domingo à noite, mas eu precisava ter certeza, tirar minhas minhocas da cabeça.
A Cris chegou, auscutou o bebê e nos disse que estava muito bem. Fez um exame de toque e constatou que meu colo não tinha dilatado nadica de nada ainda. Falou que eu tinha que relaxar, dormir para guardar energias. E eu, agitada, respondi “dormir com essas dores?”, e ela disse calmamente “Sim, ter muitas contrações e não dilatar não adianta, só vai doer. Melhor relaxar para espaçar mais ainda as contrações e você conseguir dormir.” Eu continuava andando de um lado pro outro, e quando vinha a contração só encostava no armário e gritava. Falei pra ela ir pra casa dela, estava morrendo de vergonha e me sentindo uma grávida amadora atrapalhando o sono dela desnecessariamente. Ela, deitada na minha cama, falou com um sorriso tranquilo “só vou embora quando você estiver calma”. Essa frase mudou minha noite, entendi na hora o que ela queria dizer. Imediatamente deitei do lado dela e comecei a falar mais baixo. A contração seguinte demorou uns 15 minutos para vir. Aí ela foi embora.
A Gisele estava no meio do caminho de Sorocaba (onde ela mora) para São Paulo e perguntou se eu ainda queria que ela viesse, eu respondi com uma intimidade que eu só teria com uma amiga como ela: “sei lá, nunca pari na vida”. Se fosse outra pessoa, provavelmente teria dito que não precisava. Ela, sabiamente, prosseguiu até nossa casa. Foi uma das decisões mais importantes de todo o parto. A noite seria dura e a presença dela foi fundamental para nós. Meu marido arrumou o quarto de hóspedes para ela se acomodar e ela chegou uma meia hora depois.
Conversamos um pouquinho e ela foi dormir. As contrações continuaram, ela escutava meus gritos e resolveu sugerir para eu entrar na banheira e relaxar. O maridoulo e ela prepararam a banheira para mim. A Gi jogou algumas ervas para aromatizar o banho, ligou uma musiquinha suave e o marido colocou velas para deixar tudo mais aconchegante. Entrei na água e foi alívio imediato. Mas as dores aumentaram ao longo da noite, então eles ficavam me observando e abriam a água quente na hora que a contração vinha. A água quente chegava à minha cintura no auge da dor e era um santo remédio. Mas acabava a contração e eu queria sair daquela água quente, morria de calor. Tirava os braços da água, pedia pra me abanarem, até que o marido resolveu trazer o ventilador para refrescar minha cabeça. Me deram chá e eu pedi para comer tomate, a única coisa que eu tinha vontade de comer naquela hora. Tudo para me manter com energia.

O clima aconchegante do banheiro

Depois de algum tempo na banheira, eu estava com muito sono e não conseguia dormir. Pedi pra ir pra cama. Tentei algumas posições para sentir menos dor, mas eu só aguentava deitada. Então meu marido deitou na cama do meu lado, a Gi sentou na minha bola de pilates do outro lado e passamos o resto da noite assim. Vinha a contração, a Gi fazia massagem nas minhas costas e o marido colocava a bolsa de água quente no “pé” da minha barriga e ligava o contador de contrações no iPhone. Passava a dor e dormíamos os três. Sim, eu achava que era impossível, mas eu dormia profundamente entre uma contração e outra.

Dormindo entre contrações

De manhãzinha a Gi sugeriu que eu caminhasse, ou tentasse outras posições para ajudar na dilatação. Eu até tentei, mas eu só queria ficar deitada. E ainda conseguia dormir, queria aproveitar essa vantagem de estar na cama 😉
Lá pelas 10 horas da manhã, resolveram ligar de novo pra Cris. As contrações já estavam bem fortes e regulares, de 4 em 4 minutos. A Cris chegou em casa umas 11 horas e falou sério comigo: “vou te avaliar, mas queria combinar de não te dizer quantos centímetros você está de dilatação para não te gerar frustração ou ansiedade, pode ser?”. Eu queria saber. Era muito medo de tanta dor ter sido em vão. Aí meu marido entendeu minha cara de cachorro pidão e sugeriu que ela me dissesse só se estava evoluindo bem, que eu precisaria saber. Eu ficava olhando fixamente pra ela enquanto ela me examinava, pra ver se eu percebia alguma expressão que significasse algo. Ela só disse “acho melhor já irmos pro hospital”. Foi suficiente, eu não precisava saber mais nada. Chorei. Chorei de soluçar. Chorei porque a gravidez tinha chegado ao seu fim, porque estava chegando a hora de virar mãe, porque eu vi que estava dando tudo certo. Alívio, alegria, tudo junto. Emoção pura.
Depois ouvi a Cris falando ao telefone com a Dra. Andrea (a obstetra) que eu estava com 6-7cm de dilatação. Era muito bom, eu estava realmente muito feliz de ver tudo caminhando naturalmente e dando certo.
Eu tinha muito medo de como seria o caminho pro hospital. Por sorte era uma segunda-feira enforcada de feriado prolongado e não tinha trânsito na cidade. Chegamos em duas contrações.
Na recepção do hospital, a Gisele avisou que eu estava em trabalho de parto, a moça pediu gentilmente que eu esperasse na sala de espera. Eu pedi para já entrar na salinha de triagem e avisei “eu estou gritando de dor, moça, e vou gritar de novo daqui a um minuto”. Ela me olhou assustada mas não sabia o que fazer e me pediu para esperar. Procurei o primeiro sofá, deitei e gritei, sem cerimônia. Virei atração, todo mundo olhava. O segurança chegou rapidinho com uma cadeira de rodas e me pediu pra sentar nela. A Gi, furiosa, respondeu: “agora espera, né? Ela está no meio de uma contração!”.
Acabando a contração entrei para a avaliação. A Cris já tinha chegado e avisou para a enfermeira que já tinha me examinado, etc, etc. Só tive que passar pela avaliação da contração, pressão e cardiotoco. Aí subimos pra suíte, era a da banheira grande. Fiquei feliz porque tudo o que eu queria naquela altura do campeonato era entrar na água quente. Entrei rapidinho. O marido perguntou se eu queria que ele entrasse e eu respondi “sei lá, você que sabe, eu não sei de mais nada”.
E acho que a partir dali eu fui pra outra dimensão. Ficava com os olhos sempre fechados, não falava com ninguém, não olhava pra ninguém. Às vezes alguém me sugeria uma nova posição e eu só balançava a cabeça com um “não, me deixe em paz”. Era meu mundo, minha dor, meu parto, meus limites. Seria do meu jeito, por mais estranho que fosse. Meu marido entrou na banheira e não saiu mais. Me apoiava, me carregava, massageava minhas costas, respirava comigo, e entendeu rapidinho que eu já não queria pitacos, ficava em silêncio respeitando meu momento, e criou uma barreira entre o mundo e nós dois.

No nosso mundinho

Como não podia deixar de ser, a dor continuou aumentando. A Dra. Andrea resolveu me examinar e falou que faltava só um centímetro de dilatação e que, se eu empurrasse, poderia ajudar nesse finalzinho. A bolsa ainda estava íntegra e uma das possibilidades era rompê-la caso esse centímetro insistisse em não dilatar. Eu tinha medo de fazer força e doer mais. E a Cris me falou “esse é o máximo da dor que você vai sentir, não vai mais piorar, só aliviar”. Tomei coragem e comecei a fazer força. Pouco tempo depois a bolsa estourou e vi que o líquido estava clarinho, fiquei aliviada. Mais um sinal de que tudo estava caminhando bem. Mas, ao contrário do que a Cris tinha falado, a dor no sacro começou a piorar.
Eu achava que a Alice ia quebrar o osso sacro no meio e sair pelas costas. Doía muito, mesmo. Eu tenho certeza que o sacro saiu do lugar (senti dor até uns dois dias depois, quando ouvi um “crec” e a dor sumiu). Era uma dor que eu não esperava, não entendia, eu não conseguia perceber ou sentir que era a cabecinha da Alice buscando passagem. A contração vinha e a dor no colo realmente era bem menor mas, de repente, eu sentia a pressão no sacro e me desesperava. Lembro de me debater na água, dar piti, mesmo. Eu não estava preparada para AQUELA dor. Pensei em pedir anestesia, mas eu já estava com 9 centímetros! Só uma doida para pedir anestesia agora. Eu falei que não ia aguentar, pedi ajuda, choraminguei, falei que estava muito cansada, que não ia conseguir. E não via a luz no fim do túnel, e o tempo não passava. Vi a Cris e xinguei, coitada: “você falou que não ia piorar a dor!”. E a Dra. Andrea insistia que eu tinha que empurrar, que só assim a Alice nasceria, só assim a dor diminuiria. Imagina fazer força sabendo que vai doer mais? Foi uma fase difícil, bem difícil. Mas eu continuava dormindo entre uma contração e outra.
Como eu não queria sair da água, colocaram a banqueta de parto dentro da banheira para eu me sentar, para me ajudar a fazer força. Sentei toda torta nela, ficavam tentando me ensinar a usar, a segurar, eu não queria saber, fazia do meu jeito. Ninguém sabia a dor exata que eu estava sentindo, achei que eu era a melhor pessoa para decidir o que fazer, ou talvez eu tenha feito o que eu conseguia fazer naquela hora.
Em uma das vezes que eu fiz força eu senti meu períneo. Abri os olhos imediatamente, arregalados. Minha consciência corporal se recuperou instantaneamente. Entendi tudo. E disse para meu marido “ela está aqui”. A sensação do círculo de fogo era maravilhosa. Doía, é verdade. Doía muito, mas muito mais do que nos meus treinos com o Epi-No. Eu achava que ia rasgar. Mas era uma dor deliciosa, dava vontade de empurrar porque eu entendia que era a Alice quase saindo. E assim o medo sumiu, e a dor virou secundária de novo.

“Ela está aqui!”

Tive que descer da banqueta para prosseguir. Em um empurrão a cabeça dela saiu. Eu olhei e pensei: “ela é cabeluda! E o cabelo é escuro”, mas não conseguia tocá-la. Até sugeriram que eu pegasse nela, pra me dar força, mas eu não queria. Eu tinha uma questão pra resolver antes, e queria resolver sozinha. Meu marido se empolgou e falou que ia fazer força junto comigo na contração seguinte. E no segundo empurrão ela nasceu.
Foi direto pro meu peito, toda encolhidinha, fazendo barulhinhos, se aconchegando. Nas minhas costas sentia o peito do meu marido soluçando e falando como ela era linda, que era a nossa filha. Foi um momento mágico, não conseguia tirar os olhos dela, não conseguia falar nada, só ficar admirando e sentindo a nova família que tinha acabado de se formar.

Momento mágico

Ficamos ali, na banheira, curtindo o momento, por uns 15 minutos. O Dr. Douglas, pediatra, cobriu a Alice com uma fraldinha que ele ficava molhando com a água da banheira pra ela ficar quentinha. E mostrava tudo pra gente enquanto avaliava a saúde da pequena: “olhem como ela está fortinha, sintam o cordão pulsando, vejam a respiração…”.
Subi na maca com a Alice no colo e fui levada para o quarto, na sala de parto. O cordão ainda pulsou forte por uma hora, eu calculo. Algum líquido amniótico ainda estava sendo eliminado dos pulmõezinhos dela e ela precisava da ajuda da placenta para receber oxigênio. Normalmente ela teria passado por uma aspiração pulmonar para tirar todo o líquido, mas como é um procedimento que pode machucar e assustar o bebê, o médico só observava e limpava cada gotinha que saía. Quando ela começou a pedir para mamar, o Dr. Douglas comemorou e pouco depois clampeou o cordão. Meu marido cortou e nos disse “agora vocês são duas”.

Olha a cara de pai babão

Eliminei a placenta com algum incômodo e recebi a linda notícia de que meu períneo estava íntegro, nem um arranhão. Lembro que me perguntaram se eu estava me sentindo bem e eu respondi, animada: “poderia jogar uma partida de vôlei”. Incrível como estava bem disposta, alerta e feliz. Foi quando perguntei a hora que ela tinha nascido e me disseram “14:37h” e eu duvidei. Jurava que já eram umas 9h da noite, que tinha sido um trabalho de parto longo, demorado. Mas foi rápido, fácil, eu que perdi a noção de tempo, mesmo.
O pediatra então convidou o meu marido a acompanhá-lo em alguns procedimentos. Meu marido pegou a Alice no colo pela primeira vez e a levou para um bercinho aquecido, onde o Dr. Douglas o orientava a como segurá-la, como fazer para aquecê-la e fazê-la se sentir segura enquanto era examinada. Comemoramos os 3,660kg e ela voltou para o meu peito, que delícia.

Ela foi avaliada com todo o cuidado e carinho do mundo

Como ainda saía um pouco de líquido do narizinho dela, o pediatra foi nos tranquilizar: “ela está bem, é normal ainda demorar algumas horas para todo o líquido sair e ela respirar direitinho. Vamos esperar e observar mais um pouco”, e sentou no sofá ao nosso lado. Foi uma cena que me marcou e resume bem a postura que vimos em toda a equipe: respeito, responsabilidade e dedicação. Respeito à individualidade, ao tempo de cada um, aos limites que todos temos. Responsabilidade pela saúde e pelas vidas envolvidas. Mas nada disso teria um resultado tão fantástico se não houvesse uma real dedicação de tempo e amor pelo que fazem.
Como a Alice estava respirando cada vez melhor e já estava mamando bem, o Dr. Douglas se despediu e nós ainda ficamos na sala de parto umas duas horas curtindo. Eu precisava tomar um banho e dormir um pouco, então chamamos a enfermeira para nos transferir para o apartamento. Ela colocou a pulseirinha de identificação na Alice, e foi aí que ela chorou pela primeira vez. Deve ter ficado com saudades da equipe humanizada…

A equipe – MUITO obrigada!

12 Comentários

  • Raquel Guarinon Zagui de Alvarenga disse:

    Chorei ne….. claro!

  • Michelle disse:

    Lindo relato!Parabéns por todo o processo e obrigada por compartilhar.
    Beijos
    Mi

  • Camila disse:

    Manuela, que relato maravilhoso!!Chorei aqui na Bain 🙂 Muita saúde para vocês 3! Um beijo, Camila Faraj

  • Pai… missão dada, missão cumprida e assim temos mais uma guardiã do paraíso. Mais uma mãe!
    Obrigado por compartilhar generosamente compartilhar esta missão divina.

  • rozane disse:

    Nooossa como me lembrei do nascimento dos seus irmãos. Fiquei muuuuito feliz ao saber que vcs optaram por um parto natural e que tudo correu bem . Agora é só peito e mais peito e vc verá Alice crescer crescer crescer em todos os sentidos. Beijos
    Obs: Olha dei boas gargalhadas lendo o texto.

  • Edimara Novembrino disse:

    Lindo Manu, parabéns!
    Eu passei por isso, não gritei e não foi presente essa energia paterna, mesmo assim, sentimos que naquele momento mágico, nos transformamos em pessoas verdadeiramente humanas, mulheres com determinação, verdade, preparadas para mover o mundo por pessoas que valem a pena e principalmente por nossos filhos e crianças amadas por nós.
    Observe que seu mundo é diferente desde as 14:37 hs daquele dia, seu coração e valores ja são outros, deixe fluir essa nova energia que nos faz brilhar com uma energia que podemos sempre dividir… o mundo é muito melhor agora! bjss
    Edimara

  • Ieda disse:

    Seu relato é verdadeiro e belo, Manu!
    Estou orgulhosa de saber que pelo menos uma das filhas de amiga, a querida Tania, experimentou o parto humanizado e a transformação em poderosa Mulher e Mãe. Infelizmente o preconceito corre solto, parto normal é visto como coisa de pobre.
    Sou uma neo-doula comunitária, faço plantão semanal num hospital público de BH e participo do processo de implantação do resgate dessa experiência ancestral acrescida, é claro, do imprescindível suporte técnico-científico. Enfermeiros obstetras começam a marcar presença, causam um pouco de mal-estar na equipe desacostumada, mas contam com as doulas para juntos fortalecermos a humanização para todas as mães. Parabéns, pioneira!

  • Roberta disse:

    Lindo Manu! Acho que nem preciso dizer que chorei! Realmente é um momento mágico que todos os pais deveriam partilhar. Fico feliz por você ser minha nora e por você e o Teddy terem vivido esse momento juntos! Tenho muito orgulho dos meus filhos que não deixam de viver essas grandes emoções, ficando do lado de vocês no verdadeiro papel de marido, amigo e pai. E parabéns pelo relato. esse tipo de parto é o primeiro grande presente que podemos dar para um filho e acho que é a partir daí que eles sentem que podem contar conosco para o que der e vier.
    Beijão

  • Marina Paiva disse:

    E MAIS UMA VEZ, A TIA BABONA E CORUJA CHORA!
    hahaha, fico tao feliz de saber que correu tudo certo, e que agora podemos ver o rostinho dela!!
    Que tudo continue dando certo! Que Deus abençoe essa família linda que está só começando a ser construída e que dê discernimento e sabedoria aos papais para educarem e criarem nossa tão amada Alice!!
    Amo vocês!!
    Beijocas

  • Aurea Dreifuss disse:

    Manuela, que experiència maravilhosa e parabéns a você e a seu marido pela escolha do caminho natural . Seu relato é emocionante e me remeteu a 33 anos atrás, quando o Daniel nasceu em Glasgow de parto natural e foi, certamente, o momento mais mágico e intenso de toda a minha vida. Muitas alegrias e bençãos para vocês e um beijo especial para a Alice!
    Quando vierem a Belo Horizonte, peçam a vó Tãnia pra me avisar!

  • Elin Lutke disse:

    Oi Manu,
    Que privilegio que voces tiveram! Obvio que chorei lembrando dos meus partos também. Como e bom ter pessoas de confiança do seu lado nessa hora, acho que e essencial nesse momento tao especial que o da formação de uma família e a chegada de uma nova alma. O que eu achei mais legal foi a combinação do parto humanizado com a segurança do hospital, me da mais esperanças que as coisas vao mudar e que e possível! Parabéns, espero que inspire mais as mulheres, pois e um assunto MUITO serio! Beijos e parabéns! Usem e abusem das roupinhas!
    Beijos da Suecia, Elin, Ja, Mel e Lorena

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