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O dia que mulheres comuns, entraram para a história

Por 25 de julho de 2014Sem comentários

marcha parto em casa
Em 2011, nós do movimento pela humanização do parto e contra a violência obstétrica, nos organizamosem resposta à atitude tomada pelo CREMERJ contra o médico obstetra Jorge Khun. Gisele Leal, Ingrid Lotfi e outras ativistas organizaram então a Marcha do Parto em Casa, que mobilizou cerca de 5 mil pessoas em mais de 30 cidades, de 17 estados.
A marcha deu voz a milhares de mulheres que já haviam sofrido violencia obstétrica e também aos profissionais que, por adotarem um modelo de assistência humanista, sofrem perseguição dos colegas e conselhos de classe.
O que não imaginávamos é que esse nosso movimento virasse tema de uma dissertação. E aconteceu. Aline de Oliveira Gonçalves, de Curitiba/PA, estudou toda a organização da Marcha do Parto em Casa, e publicou a dissertação com o título: DA INTERNET ÀS RUAS: A MARCHA DO PARTO EM CASA.
Hoje recebi a dissertação para ler. E me emocionei novamente ao relembrar todos os passos que demos para que a Marcha do Parto em Casa existisse. Viramos história. Mulheres comuns, unidas por um mesmo objetivo. Está tudo, TUDO registrado na tese da Aline. Só tenho a agradecer. OBRIGADA ALINE! <3
E a vocês, 5 mil pessoas que fizeram a Marcha do Parto em casa, fazem parte dessa história. Por isso deixo aqui pública, a tese de dissertação na íntegra para que vocês leiam.
 
 
 
 

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